terça-feira, 13 de novembro de 2012

PRESENTE DE DEUS


                                                      



     Eu estava aqui no meu cantinho e resolvi enviar esta mensagem só pra te agradecer... Dizem que todas as coisas acontecem por acaso.  Eu já penso diferente! Penso que todas as coisas são permitidas por Deus. Não foi a toa que um entrou na telinha do outro e Deus permitiu que isso acontecesse para que pudéssemos compartilhar todos os momentos possíveis de nossas vidas, sejam eles alegres ou tristes... Pense como todos os dias nos alegramos, damos boas gargalhadas, choramos com mensagens emocionantes, lemos textos como se eles tivessem sido escritos para nós naquele momento. Nada é por acaso, Deus sabe porque te colocou em meu caminho, e todos os dias te coloco nas mãos de Deus, para que Ele te fortaleça, te ajude a vencer as dificuldades, te acompanhe no seu dia-a-dia, renovando as esperanças em teu coração. Enfim, peço a Deus que te abençoe e te ilumine para que possas superar com tranquilidade os desafios que aparecerem em tua vida. Isso não foi um desabafo (rs) foi apenas o que senti no meu coração e achei que gostaria de saber... Quero que tenhas a certeza que sou uma pessoa abençoada por te conhecer, tenho aprendido muito com você, muito mesmo.

 És um PRESENTE DE DEUS em minha vida!!!




Texto enviado por uma pessoa que eu admiro muito, muito... fiquei imensamente  feliz ao ler, sei que não sou merecedor, no entanto agradeço de corpo e alma pelas ricas palavras.
Que Jesus te enriqueça com seu Espírito Santo.  Tens meu respeito perpetuamente!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

FOTOGRAFIAS DE UM COTIDIANO


                                              


                                            

     Estávamos ali parado, naquele sinaleiro, naquele cruzamento.
     No som do carro uma musica até que engraçada, no para-brisas algumas gotas d’aguas decorrentes daquelas não muitas nuvens. Primeira marcha engatada, olhar no retrovisor que quase religiosamente se repete,  vidros fechados, conversas amistosas, assuntos que seriam corriqueiros em outras circunstancias, mas não eram, e o transito parado no sentido que seguíamos,  e no sentido que cruzava passa outros veículos que por mais do que certo eram conduzidos por pessoas que também tinha motivos universalmente distintos para estarem ali, naquele momento, compondo aquele cenário peculiar e cotidiano.
    O sinaleiro abre pra nós, o pé sai proporcionalmente da embreagem, o do acelerador por sua vez é acionado; marcha que sobe, seta que é acionada indicando previamente a direção que convergiremos. Agora estamos numa outra avenida não menos movimentada,  pessoas no ponto de ônibus, pessoas que sobem rua acima, pessoas que descem rua abaixo,  e mais uma marcha é engatada, velocidade que aumenta, e a paisagem muito urbana e muito cotidiana compunha as bordas daquele deslocar quase que poético, como quase poético é esse texto.  Como não diferente paramos noutro sinaleiro, outra vez primeira marcha, outra vez pingos d’agua, mas muito pouco a ponto de não ser necessário o acionar do limpador de para-brisas, ao olhar por entre os prédios vejo o brilho do sol declinando no fim da tarde, bem enfraquecido, devido as nuvens não tão espeças, também não tão densas, pois ali ainda tinha raios de sol, cortando-as e por entre aqueles prédios embelezava mais ainda a percepção dos transeuntes, dos quais fazíamos parte. Logo sinal abre, marcha que sobe, velocidade sendo aumentada gradualmente, conversas ao som do rádio, ar-condicionado numa temperatura amena, a ponto de se  sentir um friozinho quase que incômodo mas era na verdade um fator importante naquele contexto, quase que cotidiano.
         Era já quase fim do dia como é sabido, e pra não fugir à regra, um outro sinaleiro aponta que vai fechar em poucos segundos pois a luzinha amarela foi acesa, e como ela é sinal de desacelerar(embora isso seja culturalmente  ignorado pela condutores de veículos automotor) eu fiz uso do pedal do meio,  olho no velocímetro, ele marca 60km/h, agora 40km/h, 20km/h, e assim vai até ficar inerte, novamente primeira marcha, olhar no retrovisor, pingos d’agua no para-brisas, motocicletas ‘’costurando’’ por entre os retrovisores, musica no rádio, ar, conversa... Nesta hora já tínhamos passado por um  viaduto que eleva-se sobre uma outra importante avenida da nossa cidade, que inclusive este mesmo serviu para o surgimento de um outro assunto, um momento vivido em um  tempo não tão distante, foi arremetido a memória àquela circunstância um tanto cômica. Sinaleiro que abre, embreagem que folga, acelerador em uso, tudo isso parece coisas de um cotidiano, mas não é.
  Logo afrente um silencio impera por alguns instantes, um silencio de boca é claro, pois o rádio está lá todo tagarela, e mesmo os vidros fechados era possível ouvir também  um outro barulho, barulho este vindo dos escapamentos mil, que também se deslocavam por essa avenida tão necessária, e tão testemunhas de histórias como esta e outras mais ainda dignas de texto.  Agora eu falo; “estou escrevendo um texto”, é mesmo? Vem a voz numa quase automática pergunta, sim, respondo eu, sobre o que é o texto?  Sou novamente inquirido, é sobre o cotidiano, ah é!? Vem uma exclamação embrenhada em uma interrogação; sim,  depois você olha lá no Blog então  veras ao certo sobre o que é, Ah ta, agora como uma conformidade prontamente contradita pelo olhar interessado que me esquadrinhava. Lembrando me de um afazer, mencionei o mesmo, e logo fui atendido com um ‘’então vá’’,  novamente a seta, o piscar no painel, o barulhinho típico, um ônibus parado ao lado, um pingo d’agua no para-brisas, um olhar no retrovisor.  Acelero agora com um pouco mais de intensidade pra ganhar distancia em relação ao ônibus que se aparelhava na pista da direita, e assim foi feito, conversão à direta, sol à frente, prédios em volta, praça  sendo parcialmente contornada, outro silêncio, novamente outro sinaleiro, como certo velocidade que diminui, marcha voltando, radio ligado, e assim fomos. Logo retornando na direção da minha casa as conversas se tornaram menos frequentes, o cenário não tão uniforme nos seguia, uma rotatória logo a frente, carro que converge sem o uso da seta, aceleração mais intensa pra conseguir passar antes do carro que emergia na preferencial,  e assim fomos rumo ao meu endereço e cada minuto nos aproximava do silêncio e da minha residencia. O assunto agora abordado foi o “ápice da inutilidade”, prontamente concordado por ambas as partes, outra rotatória,  agora apenas duas quadras nos separam do meu ponto de descer,aceleração intensa, avenida cruzada, seta a direita, mais uma quadra, mais um silencio, a minha quadra, freios acionados, marcha reduzida, seta, carro que para, silencio, porta aberta, uma despedida, poucas palavras, saio do carro, digo a célebre frase, “vai com Deus, juízo”.  Agora muda o condutor do veiculo, já não tem raios de sol, tem chuva um pouco mais intensa, tem silencio, tem pensamentos, e não sei se tem mais alguma coisa.
Tudo isso é rascunho do que seria um cotidiano, mas, é apenas fotografias do mesmo. Pois em outra galaxia muito distante isso se repetiria, pois tratava-se de um cotidiano, mas na realidade não O é. E é tão incerto e improvável que se repita que não vejo ele se repetir.
     Estou eu aqui com minha xícara de porcelana meada em café, já é a segunda que tomo ao escrever esse texto e assim se finda um rascunho de um cotidiano, uma fotografia abstrata.

         


                                            Por: Samuel Gonçalves

  

terça-feira, 25 de setembro de 2012

RECEPÇÃO INDÍGENA



                        
                                     


     

     Tirem esses espelhos da minha frente, tire esses pentes das mãos dos nossos filhos.
     Nós  sabemos que vocês estão escondidos atrás da sombra do meu pau-brasil, sei que em seus bolsos estão escondidos pedras do nosso ouro. Não precisamos desses machados, pois não iremos cortar nenhuma arvore  da nossa terra-mãe, aqui ninguém precisa de seus costumes, não queremos nos contaminar com suas pestes, nós temos uma vida, mais que isso temos uma terra que nos gera vida;  se aceitarmos esses presentes em poucos séculos perderemos nossas matas para a agricultura, perderemos nossos rios para a poluição destruidora de vossos esgotos, se aceitarmos esses presentes em pouco tempo perderemos nossas riquezas naturais, e nada vai faze-las voltar.
     Pra que aceitar essas minharias? Pensam vocês que realmente não estamos vendo atrás desses sorrisos uma sombra de morte? Sim estamos vendo e ja sabemos que nada é sem interesses tudo que vem de vocês, e seus interesses são mortíferos, logo sabemos que extrairão para longe da nossa pátria toda a riqueza que ela  produz. Não queremos suas benfeitorias, de que ela nos serve? Não queremos industrias alimentícias, pois tudo que necessitamos para nosso sustento a nossa terra-mãe nos dar sem destruir nada, não queremos também industria textil em nosso solo, pois andamos despido, não nos envergonhamos disso andamos despido de roupas sim, mas acima de tudo andamos despidos de interesses destruidores que vem junto com suas industrias de poluições. Não queremos a praticidade da vida moderna em detrimento da sustentabilidade de nossas matas, rios, lagos, e ocenaos cheios de vidas.
     Agora convido-vos a entrarem em seus barcos, tomem o caminho de volta, e desejamos uma viagem sem percalços  e que sintam-se bem servido em nos conhecer, conhecer nossas raizes, nossos valores, nossos princípios.  Ao chegar do outro lado deste imenso oceano que vocês também digam aos vossos filhos que aqui temos os nossos e queremos profundamente que essas gerações se perpetuem sobre o solo da nossa terra-mãe, por isso eu vos digo; Tirem da nossa frente esses espelhos, esses pentes, esses machados, esses perfumes, pois diga-se de passagem o perfume que temos exalados pelas nossas florestas, nossos jardins continentais são puros e inalamos vida a partir deles.
       Sou índio, sou gente, sou feliz, sou da terra.
     Este texto foi escrito por um indio morto ainda no ventre de sua mãe, sim, ele queria que tudo fosse diferente, mas por ironia do destino o que sabemos dele  é só esse texto.


                                                                        Por:   Samuel Gonçalves 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DECADÊNCIA, COLAPSO !



Decadência ou já estamos em colapso?
Estamos vivendo dias um tanto ‘peculiares’.
A sociedade está vivendo um frenesi  que jamais foi registrado na história da humanidade.
Nunca psicólogos tiveram tanto trabalho.  Falamos toda hora no mal do século; a depressão, sim a temida depressão, mas eu fico a observar alguns pontos no ser humano... 
Hoje é comemorado o dia DO AMIGO. E vemos então nas redes sociais várias manifestações sobre o assunto, e é plasticamente bonito de se ver,  a estética até pode ser bonitinha, mas na verdade isso tudo se torna nulo ante a outro grande mal que estamos encalacrados nele e até esse momento ainda não vi ninguém se manifestar sobre, é o mal do “CUSTO BENEFÍCIO”, isso mesmo “CUSTO BENEFÍCIO”. Só tenho comigo aquilo que de alguma forma me acrescenta algo,que me faz  ganhar, ganhar com influências, com participações, enfim... ganho, ganho, ganho, se não ganho ou ao menos empata, eu não quero comigo.
E como eu estou falando de uma maneira ampla em todo contexto que estou inserido; Política (não a partidária), Religião, sociedade, negócios...
Eu me entristeço muito quando percebo alguns preconceitos e resistências que as pessoas carregam em si, num cinismo sem precedentes,  e dizem: _eu não me importo com cor, nem com limites geográficos, nem com credo,  e isso tudo é uma bobagem, isso tudo pra mim não passa de fascismos.  na verdade queria eu poder ser amigo de uma pessoa, uma que seja ( e eu tenho vários amigos, por favor entendam minha colocação) mas que esse amigo fosse disposto a levantar uma vez na vida pela madrugada a fim de me ajudar em algo ( já fizeram isso por mim algumas vezes) que não se importasse com o infeliz relógio, quando as piadas toscas estão sendo ‘’servidas à mesa’’. Eu não sou louco e sei que todos nós temos a nossas obrigações como cidadãos, como súditos de alguém, sim eu sei. Mas eu sei também que todo homem pode contralar seu tempo, mesmo que ele seja espremido.
Quando os valores não são mais considerados? Quando nós pregamos que gostamos não é de cor, mas de caráter, não do preço mas dos valores humanos, mas quando olhamos ao lado e vemos um sujeito simples com uma roupa que não estampa nenhuma GRIFE e no outro lado olhamos e vemos um CKJ, uma Abercrombie, uma Hollister, uma Aeropostale, ou Tommy...  já queremos de alguma forma ter uma aproximação com este segundo, pois pré-julgamos que essa pessoa é de boa índole e que é um homem (ou mulher) da sociedade, pessoa esclarecida, que tem muito a nos oferecer. já o Ricardo que ta com a camisa da “GPS”!,  não nos é atrativo estar perto dele, de cara denota-se que ele não tem bom gosto, e que sequer anda bem vestido. Mas logo nós, que gostamos mesmo é de valores e não de marcas e/ou estampas?!! Irônico não?!! Então estou sendo  honesto quando afirmo que prefiro a sinceridade, ou estou sendo ‘’político’’ a fim de ganhar mais ‘’seguidores’’?, nossos atos são postos à prova em todo instante e se piscarmos, bem vindo ao contraditório. Pois palavras e atos nem sempre andam de mãos dadas, é sempre um querendo enforcar o outro. Mas nós; lembra? Não gostamos do belo, gostamos do verdadeiro, é a nossa regra básica não é?.

Em outra circunstância, agora falando da RELIGIÃO, temos a Hierarquia e isso é legal, instituído por Deus, mas esqueceram de avisar aos nossos nobres GENERAIS que acima de tudo pra fazer parte do REINO DE DEUS, é preciso ser humilde e manso, corremos a corrida das audiências na casa de Deus, e muitos reclamam que o evangelho está sendo visto como apenas mais um movimento humanista, que quer angariar simpatizantes , não para ver o bem do próximo, mas para ter "bens" em seus domínios em seu nome, ou seja, faço a obra de Deus, mas primeiro preciso que na minha somática do custo benefício  eu tenha meus ganhos, meus reconhecimentos; e quem realmente ler a palavra de Deus, sabe que não foi pra isso que fomos chamados, quem foi chamado não é obrigado a dizer sim, mas quem assim o fizer, tem que ter a ciência, que o chamado implica em padecer afrontas, humilhações, injúrias, rejeições, calúnias das mais variadas,perseguições, e por aí seque a lista que não é pequena. Só que no final delas existe uma bem aventurança, e essa bem aventurança é garantida por Deus, e Deus é o único que é justo, fiel e verdadeiro,  sua bem aventurança é muito mais completa do que nossa pequena capacidade de entendimento pode sequer chegar perto do Deus tem preparado aos que vencerem.
Temos hoje nos nossos púlpitos mensagens mais voltadas para a autoajuda do que para a desmistificação do próprio evangelho. Por isso que muitas vezes não temos resultados impactantes em relação ao efeito da palavra de Deus, pois os homens estão colocando nas entrelinhas suas filosofias sem embasamento bíblico, e no Reino de Deus, o que fica é aquilo que está em conformidade com sua palavra que é imutável, que é de eternidade a eternidade (passarão os céus e a terra mas as minhas palavras não hão de passar. MT 24.35)
É assim que é a palavra de Deus. Sem rodeios, sem agrados, sem hipocrisias, a palavra de  Deus É. Não temos que colocar achismo, temos que falar a  e não achar que podemos mudar algo, essa parte fica por conta do ESPÍRITO SANTO, ele é quem convence.

Já nos negócios a coisa é mais implacável, ela é cruel, você simplesmente não pode errar, você não pode ser fraco, você tem como obrigação ganhar, (mais uma vez essa palavra faz toda a diferença no contexto do custo benéfico),  a nossa corrida  é sempre a mesma, eu preciso acumular o Maximo, gastar o mínimo e ser solidário NUNCA, não vou ajudar ninguém sendo que este não vai mencionar tal feito a qualquer pessoa do meu hall de amigos, então logo vejo que não faz sentido eu ajudar,olhando mais uma vez pela ótica do custo benefício, é bom demais eu dar um trocado pro cara do sinaleiro quando tem alguém do banco do carona, já naquele momento que passo sozinho, eu subo o vidro do carro pra fingir não ver o necessitado.
Bom, eu tenho muito ainda pra falar sobre essa faceta que nos atormenta, mas eu estou sem 'muito tempo', e estou sendo cauteloso pra não deixar escorregar aqui palavras de baixo calão e o máximo possível para não tornar algo mais pessoal do que já está.
Quem ler e gostar bem e quem não gostar... exploda-se.
Não posso afirmar que amanhã estarei com esse mesmo afinco de escrever sobre tais assuntos, tenho que primeiro pegar a calculadora do custo benéfico.
Não está bem definido os assuntos abordados, ou ao menos mais claro, devido a ininterrupção em que o texto discorreu, não há aqui um foco específico, o único e absoluto intuito é o simples, externar o que se passa na cabeça do pequeno homem.

Obs: sei que vivemos dias que não podemos errar, mas o texto não foi corrigido, pois se eu o fizer, posso mudar alguma coisa e não quero mudar nada que foi cagado por essa mente quase que bipolar (segundo alguns diagnósticos). gostaria que você que está lendo relevasse essa questão, pois sou humano e me permito errar.

Samuel Gonçalves.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Tome Sua Decisão






Às vezes nos deparamos com situações em nossas vidas em que temos que tomar algum tipo de decisão, seja ela da mais simples a mais complexa, que por sinal irá provocar uma consequência benéfica ou maléfica, para nós ou para as pessoas que nos rodeiam. Complicado não? Mas é mesmo... Cotidianamente isso ocorre conosco, no entanto em muitos momentos não vemos ou nem pensamos antes de tomar qualquer uma dessas várias decisões. Isso acontece porque existe o paradoxo entre razão e a emoção, entre pensar antes de agir e pesar as palavras antes de falá-las, sendo assim, o dia acaba, o outro dia vem e o tempo passa, aí olhamos para trás e vemos que muita coisa mudou, ou melhor, que fizemos muitas coisas mudarem.


Eu entendi que a decisão mais difícil de fazer é a pronunciação de duas simples palavras: o “sim” e o “não”, porém, na minha opinião, dizer um “não” é muito mais complexo, seja pelo fato de está desapontando alguém ou a você mesmo se o “não” pronunciar. Renunciar alguma coisa em detrimento de outra que pode ou não acontecer é tão complicado que em muitos momentos a fraqueza nos consome e o “sim” se torna fácil demais de se falar.


A caminhada cristã está baseada nesses pressupostos, tornando-se a forma de proceder da vida de quem deseja andar com Deus: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” (Mt. 5:37) então isso quer dizer que o meio-termo não nos serve, que ficarmos em cima do muro diante de algumas circunstâncias não nos leva a nada. Se almejamos seguir a Jesus é preciso que sigamos a Ele por completo, consoante à sua palavra, e,  a sua vontade tem que preponderar sobre a nossa pois como diz a carta de Paulo aos Gálatas “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Gl 2:20.


No tocante a isso, entendemos que a vontade de Deus deve ser priorizada em nossas vidas, pois o propósito Dele para cada um de nós é muito maior do que pensamos ou almejamos. Porém, temos a consciência de que é muito difícil dizer um “não” para nós mesmos por amor de Cristo e da sua vontade, porque nem tudo que queremos é o que realmente Deus quer que sigamos. É uma luta diária contra a carne, que só é vencida se alimentarmos o espírito através da oração, do jejum e da leitura e prática contínua de sua palavra.


O ser humano corre incessantemente na busca pela felicidade, pela satisfação, auto-estima e o ego pessoal e todo tipo de decisão que tomar será sempre com o intuito desse objetivo. Então, que possamos pedir a Deus sabedoria e discernimento acerca de nossas decisões para que possamos alcançar tudo isso por intermédio da graça divina. Dificuldades e problemas são inevitáveis na vida secular, mas será se é melhor lutar sozinho ou ter um Deus ao seu lado para te auxiliar nesses momentos? Reflita isso e que sua melhor decisão possa ser reconhecer que dependemos a todo instante de Deus e que a sua vontade é o que torna verdadeiramente o ser humano uma pessoa FELIZ!
Tome a sua Decisão!

por
Amós Santos

terça-feira, 20 de março de 2012

Silêncios e murmurias

                                                  
As vezes corremos atrás de respostas, de aprovações, de fazer o novo
Fazemos aquilo que julgamos necessário e quando queremos respostas,
Temos silencios, e o silencio tem a mania de nos responder com dores,
Com sarcasmos, com humilhações. O silencio te força a fazer uma profunda introspecção
Uma conjectura rebuscada e quando você volta a superficie se depara com a fraqueza latente,
Tudo que você pregou estar buscando se afastou de você, tu busca a mansidão mas na verdade nao passa de um egoísta camuflado, tu se entitula um bom homem quando na verdade é um vaidoso e vaidade nao anda de mãos dadas com a bondade.
Você quer ser compasivo, ajudador, autruísta e se irrita com um simples barulho de um teclado de computador que interpela seu silencio na hora que desejava estar dormindo, e nao considera que quem está digitando é por necessidade, mesmo se nao fosse e daí?
Porque seu sono é tão importante assim?
É desesperadora a verdade que se esclarece em você.É como  tomar banho e continuar poluído, é você tentar  esvaziar-se de si mesmo e ver que tudo isso não está funcionando. Me arrebenta essa minha inércia, essa falta de entrega, falta de lucidez naquilo que se almeja, quando se deveria respirar fundo e aliviado, entra um ar cortante e expira-se um calor de morte mesmo sabendo que a morte é fria.
São tantos paradóxos que me fazem querer parar, pois poucas responsabilidades me foram confiadas até agora e nelas me sinto falho e pequeno. Por mais que os atos tem sido cada vez mais concretos e acertados. Olhar-se no espelho e onde você via sonho a poucos instantes ver fracasso é mais que deprimente é calafrios de suicídio e nao estou falando da morte autentica aquela que seifa sua vida, mas daquela que te deixa respirando, todo seu corpo intacto mas dentro de você tem um semitério de frustrações.
Tudo isso por um motivo, aliás vários mesmo: Avareza, egoísmo, soberba, altivez, enfim tudo que é abominável encontrado num mesmo recipiente.
Quando você precisa estar livre e não estar, isso é mais doloroso que uma agulha penetrando debaixo da sua unha. Uma embalagem muito bem montada deveria ser uma amostra do que se encontra dentro dela, mas as coisas nao são assim, infelizmente.
O que torna tudo ironico é que nao tendo nenhum motivo impulsionando, você acaba se emaranhando nas lamentações e fracaços, mesmo andando na luz, pensamentos sombrios vem te perturbar.
e...
mesmo não sendo a coisa certa a se fazer vem as perguntas:
tudo isso vale a pena? O que te motiva a fazer isso? Compromisso ou vaidade?
E as repostas? Adivinha; SILÊNCIOS E MURMURIAS...